RubenGonçalves Biologia e Geologia 11ºano

24 março 2007

Descoberta pegada de um dinossauro no Alasca

Um estudante norte-americano descobriu uma pegada fossilizada de um dinossauro num parque nacional no Alasca, numa indicação de que este tipo de animais povoou a região há 70 milhões de anos. A pegada, encontrada, mede pouco mais de 20 centímetros de largura e, apesar de parecer a pata de uma ave gigantesca, trata-se, dizem os especialistas, da pegada de um dinossáuro carnívoro. Esta descoberta vem confirmar que, há 70 milhões de anos, havia mais calor no Árctico.
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22 março 2007

Península Ibérica é mais antiga do que se julgava ser

A Península Ibérica tem o dobro da antiguidade do que se julgava, revela um estudo baseado numa nova datação do complexo geológico galego divulgado na edição electrónica do diário espanhol El Pais. A descoberta, anunciada por investigadores da Universidade Complutense de Madrid e do Museu de História Natural de Londres, remete claramente o aparecimento da península para antes da chamada explosão da biodiversidade terrestre, há cerca de 500 milhões de anos. Segundo a nova datação, o complexo geológico galego tem 1.160 milhões de anos, o dobro da idade das rochas mais antigas conhecidas até agora em território peninsular (cerca de 590 milhões de anos). Para os investigadores, que consideram os resultados obtidos "surpreendentes " por mostrarem "um cenário inesperado e complexo da geologia galega", só na Austrália, Canadá ou África do Sul existem formações tão primitivas como as do Cabo Ortegal, no extremo noroeste da Galiza. Além disso, afirmam que a descoberta permitirá estabelecer ligações passadas entre os actuais continentes e aprofundar os seus movimentos ao longo da evolução. A rocha datada no Cabo Ortegal, designada vulgarmente como granito negro, formou-se sob a superfície terrestre, a partir de magma, há 1.160 milhões de anos. Para a datação de uma rocha tão antiga, os investigadores tiveram de estudar a concentração de isótopos radioactivos que ela continha. A partir da formação dos minerais que compõem o granito, esses elementos foram-se desintegrando e transformando noutros, como o urânio, que após várias etapas se converte em chumbo. É a relação entre os dois elementos que permite determinar o tempo decorrido até agora e, portanto, a idade da rocha, como aconteceu nesta investigação. Naquela época, o planeta tinha uma aparência "bastante inóspita", não havia animais, nem plantas, só seres vivos unicelulares, a atmosfera quase não continha oxigénio e o Sol era 10% menos brilhante, segundo os autores do estudo. As rochas analisadas permaneceram a grande profundidade até aflorarem quando os continentes, então juntos num único bloco, se dividiram, o que produziu um despenhadeiro de 700 metros de altura no que é hoje o Cabo Ortegal.
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04 março 2007

Diamantes negros, ou carbonados, têm origem extraterrestre

Geólogos descobriram que os chamados diamantes carbonados, ou diamantes negros, não são originários da Terra, mas do espaço exterior. O nome diamante carbonado é usado internacionalmente. Estes diamantes só existem no Brasil e na República Centro-Africana. Cientistas de duas universidades norte-americanas descobriram que este tipo muito específico de diamante, que não é encontrado em nenhuma mina na Terra, tem uma origem extra-terrestre. "Elementos traço críticos para uma origem 'ET' são o nitrogénio e o hidrogénio," afirma Stephen Haggerty, um dos autores do artigo que descreve a descoberta. A presença de hidrogénio nos diamantes carbonados indica que eles foram formados num ambiente rico nesse gás, no espaço interestelar. Os diamantes tradicionais são minerados a partir de rochas vulcânicas chamadas kimberlitos. Também podem ser extraídos de fontes secundárias, chamadas aluviões, que se formam quando os kimberlitos são desgastados pela acção dos agentes naturais e fazem com que os diamantes se soltem da rocha original e se acumulem, principalmente em cursos de água. Essa formação é praticamente idêntica em todas as minas ao redor do mundo. Mas nenhuma delas é compatível com a formação dos diamantes carbonados. Todas as minas de diamante do mundo em conjunto produziram cerca de 600 toneladas de diamantes convencionais desde 1900. Mas nenhuma delas produziu um quilate sequer de diamantes negros.Segundo os pesquisadores, os diamantes carbonados foram formados em explosões de estrelas chamadas supernovas. Quando chegaram à Terra, eles eram do tamanho de asteróides, medindo até um quilómetro de diâmetro.
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