RubenGonçalves Biologia e Geologia 11ºano

07 junho 2007

Veículos são responsáveis por 95% da poluição no meio urbano

Segundo uma pesquisa feita durante seis anos, mais de 95% da poluição nos grandes centros urbanos são provenientes de veículos automotores. Entre esses, os motores a diesel são os principais responsáveis pela emissão de poluentes, enquanto os veículos movidos a álcool são os que emitem menos quantidade de compostos químicos poluentes. Tanto veículos com motores a álcool, como os movidos a gasolina ou diesel emitem monóxido de carbono, óxidos de nitrogénio e partículas sólidas. Porém, esta emissão diferencia-se de acordo com o tipo de combustível. Outro poluente, o dióxido de enxofre, aparece somente na combustão da gasolina e do diesel. A grande diferença é o volume de compostos gerados em cada um dos processos de queima. “O motor a diesel emite 80 vezes mais óxidos de nitrogénio por quilómetro rodado e 30 vezes mais monóxido de carbono do que os motores a álcool. Além disso, o motor a diesel liberta 8 vezes mais partículas sólidas e 3,6 vezes mais dióxido de enxofre do que os motores a gasolina”.Uma das explicações para a quantidade de poluentes lançada pelos veículos a diesel, está no facto de esses carros não terem catalisador. O catalisador é uma espécie de filtro que ajuda a converter os compostos altamente poluentes em menos poluentes, por meio de reações químicas dentro dos motores. Outro agravante está na vida útil dos motores. Quanto mais antigos, mais poluentes estes libertam. “Os que são a diesel têm vida útil de 70 mil quilómetros aproximadamente. A dos demais chega a 300 mil quilómetros”. Tem-se verificado um aumento de veículos em circulação de ano para ano.
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30 maio 2007

Mineração de calor para geração de electricidade
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Um estudo exaustivo sobre o potencial da energia geotérmica (uma forma de energia alternativa) que explora o calor do interior da Terra para gerar energia eléctrica ou até mesmo para ser utilizado directamente na indústria.A energia geotérmica já é explorada, mas sempre ligada a fontes naturais de calor acessíveis da superfície. O que se propõe agora é a criação de uma nova forma de mineração, a mineração de calor para geração de electricidade. O estudo analisa os aspectos práticos, os possíveis impactos ambientais e a viabilidade econômica de se utilizar tecnologias de exploração geotermal para a geração de energia.É convincente que a mineração de calor possa ser economicamente viável a curto prazo, com base numa análise global dos sistemas geotermais existentes, numa avaliação dos recursos totais dos Estados Unidos e nos contínuos melhoramentos na perfuração profunda e na tecnologia de estimulação de reservatórios. A perfuração de vários poços que alcancem rochas quentes em grandes profundidades e sua conexão com regiões de rochas fracturadas que possam receber um fluxo de água, irá criar uma troca de calor enorme que poderá produzir grandes quantidades de água quente ou vapor. O vapor poderá então ser utilizado para girar turbinas e geradores.

Fonte: http:///www.inovacaotecnologica.com.br

01 maio 2007

Vesúvio ameaça Nápoles


Nápoles, com dois milhões de habitantes, está ameaçada por uma erupção súbita do Vesúvio ainda mais devastadora do que a que soterrou Pompeia no ano 79 depois de Cristo - segundo um novo estudo. A nova erupção teria como precedente a de há 3.780 anos que cobriu de cinza e pedras uma área de 25 quilómetros em volta do vulcão soterrando campos, aldeias e muitos dos habitantes que viviam na idade do bronze. Algumas indicações, como "habitações abandonadas e várias pegadas de adultos e crianças testemunham um êxodo súbito de milhares de pessoas", provavelmente nos dois dias seguintes à primeira erupção, precisam os cientistas.
A maioria dos fugitivos terá sobrevivido, mas a dimensão das destruições provocou uma razia sociodemográfica e o abandono da região durante séculos. Essa erupção maciça terá também afectado o clima terrestre durante um certo período. "Escavações recentes numa série de sítios arqueológicos revelaram indícios chave que permitem medir os efeitos da catástrofe nas zonas habitadas".
"Na medida em que uma explosão desta dimensão na idade do bronze devastou um extenso território que inclui actualmente Nápoles, deverá ser considerada como referência para antecipar o pior cenário. O Vesúvio, que ameaça directamente Nápoles, é actualmente o vulcão mais vigiado do mundo: todas as suas vibrações e emissões gasosas são registadas e é observado permanentemente por satélite.
Desde a última erupção, mais de 600.000 pessoas reinstalaram-se nas encostas do vulcão, muitas vezes em casas construídas sem autorização. Prevê-se que a sua evacuação, em caso de erupção, demore duas semanas.
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24 março 2007

Descoberta pegada de um dinossauro no Alasca

Um estudante norte-americano descobriu uma pegada fossilizada de um dinossauro num parque nacional no Alasca, numa indicação de que este tipo de animais povoou a região há 70 milhões de anos. A pegada, encontrada, mede pouco mais de 20 centímetros de largura e, apesar de parecer a pata de uma ave gigantesca, trata-se, dizem os especialistas, da pegada de um dinossáuro carnívoro. Esta descoberta vem confirmar que, há 70 milhões de anos, havia mais calor no Árctico.
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22 março 2007

Península Ibérica é mais antiga do que se julgava ser

A Península Ibérica tem o dobro da antiguidade do que se julgava, revela um estudo baseado numa nova datação do complexo geológico galego divulgado na edição electrónica do diário espanhol El Pais. A descoberta, anunciada por investigadores da Universidade Complutense de Madrid e do Museu de História Natural de Londres, remete claramente o aparecimento da península para antes da chamada explosão da biodiversidade terrestre, há cerca de 500 milhões de anos. Segundo a nova datação, o complexo geológico galego tem 1.160 milhões de anos, o dobro da idade das rochas mais antigas conhecidas até agora em território peninsular (cerca de 590 milhões de anos). Para os investigadores, que consideram os resultados obtidos "surpreendentes " por mostrarem "um cenário inesperado e complexo da geologia galega", só na Austrália, Canadá ou África do Sul existem formações tão primitivas como as do Cabo Ortegal, no extremo noroeste da Galiza. Além disso, afirmam que a descoberta permitirá estabelecer ligações passadas entre os actuais continentes e aprofundar os seus movimentos ao longo da evolução. A rocha datada no Cabo Ortegal, designada vulgarmente como granito negro, formou-se sob a superfície terrestre, a partir de magma, há 1.160 milhões de anos. Para a datação de uma rocha tão antiga, os investigadores tiveram de estudar a concentração de isótopos radioactivos que ela continha. A partir da formação dos minerais que compõem o granito, esses elementos foram-se desintegrando e transformando noutros, como o urânio, que após várias etapas se converte em chumbo. É a relação entre os dois elementos que permite determinar o tempo decorrido até agora e, portanto, a idade da rocha, como aconteceu nesta investigação. Naquela época, o planeta tinha uma aparência "bastante inóspita", não havia animais, nem plantas, só seres vivos unicelulares, a atmosfera quase não continha oxigénio e o Sol era 10% menos brilhante, segundo os autores do estudo. As rochas analisadas permaneceram a grande profundidade até aflorarem quando os continentes, então juntos num único bloco, se dividiram, o que produziu um despenhadeiro de 700 metros de altura no que é hoje o Cabo Ortegal.
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04 março 2007

Diamantes negros, ou carbonados, têm origem extraterrestre

Geólogos descobriram que os chamados diamantes carbonados, ou diamantes negros, não são originários da Terra, mas do espaço exterior. O nome diamante carbonado é usado internacionalmente. Estes diamantes só existem no Brasil e na República Centro-Africana. Cientistas de duas universidades norte-americanas descobriram que este tipo muito específico de diamante, que não é encontrado em nenhuma mina na Terra, tem uma origem extra-terrestre. "Elementos traço críticos para uma origem 'ET' são o nitrogénio e o hidrogénio," afirma Stephen Haggerty, um dos autores do artigo que descreve a descoberta. A presença de hidrogénio nos diamantes carbonados indica que eles foram formados num ambiente rico nesse gás, no espaço interestelar. Os diamantes tradicionais são minerados a partir de rochas vulcânicas chamadas kimberlitos. Também podem ser extraídos de fontes secundárias, chamadas aluviões, que se formam quando os kimberlitos são desgastados pela acção dos agentes naturais e fazem com que os diamantes se soltem da rocha original e se acumulem, principalmente em cursos de água. Essa formação é praticamente idêntica em todas as minas ao redor do mundo. Mas nenhuma delas é compatível com a formação dos diamantes carbonados. Todas as minas de diamante do mundo em conjunto produziram cerca de 600 toneladas de diamantes convencionais desde 1900. Mas nenhuma delas produziu um quilate sequer de diamantes negros.Segundo os pesquisadores, os diamantes carbonados foram formados em explosões de estrelas chamadas supernovas. Quando chegaram à Terra, eles eram do tamanho de asteróides, medindo até um quilómetro de diâmetro.
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04 fevereiro 2007

O predador de água doce

Nome cientifico: Sizostedion lucioperca

Género: Sizostedion

Família: Percidae

Ordem: Perciformes

Classe: Actinopterygii

Filo: Chordata

Reino: Animalia

Recentemente introduzido em Portugal, o lúcio perca originário da Europa central e leste, tornou-se num exterminador para os nossos rios. Sabe-se que foi introduzido em Portugal por pescadores á margem da lei, o lúcio perca é um predador bastante feroz onde o seu apetite insaciável faz desta espécie um dos maiores predadores de água doce.
Com uma visão perfeita não só em águas claras mas também em águas profundas aliadas á sua velocidade e ao facto de ser uma espécie que caça em cardume, faz com que o lúcio perca seja actualmente uma das maiores ameaças para as espécies tradicionais portuguesas.
O seu habitat preferido são as águas calmas e de temperatura amena onde conseguem atingir um peso médio entre os 2 e os 15Kg. A sua esperança média de vida ronda entre os 15 e os 20 anos, podendo atingir entre os 50cm a 1metro de comprimento. Neste momento pode-se encontrar o lúcio perca em quase todas as águas interiores, do norte do país. Passando pelo Rio Ave, desde a barragem do Ermal, no rio Cavado, na barragem dos Pisões.
As medidas tomadas para evitar que o lúcio provoque estragos nos ecossistemas portugueses, ao que se sabe são muito poucas visto que esta espécie tem aumentado a sua população com o passar do tempo. Sabe-se num entanto que qualquer individuo que seja apanhado numa introdução desta espécie será penalizado com uma multa.




Fontes:
http://www.planetapesca.com
http://www.reconquista.pt